segunda-feira, 14 de abril de 2008

Cidades globais: as 10 mais poderosas

Uma pesquisa realizada pelo grupo de estudos Globalização e Cidades Mundiais (sigla GaWC, em Inglês) da Universidade de Loughborough, em Liverpool, GB, e publicada na edição especial de 40 anos da revista Exame, em 05.12.2007, aponta que há cidades no mundo atual que são politica, economica e culturalmente mais influentes do que muitas nações. Segundo o GaWC, 40 cidades despontam como as mais prósperas, inovadoras e influentes metrópoles do mundo. As dez mais poderosas são:

1 - Londres
2 - Nova York
3 - Hong Kong
4 - Paris
5 - Tóquio
6 - Cingapura
7 - Toronto
8 - Chicago
9 - Madri
10- Frankfurt

É difícil não perceber que, entre essas “10 mais”, seis falam Inglês como primeira ou segunda língua oficial. Isso significa que o Inglês se tornou uma língua predominante no mundo dos negócios, da política, do conhecimento científico, das tendências da atualidade, enfim, do poder...

Arbitragem internacional: os maiores centros

Atualmente, algumas cidades no mundo destacam-se como centros de arbitragem internacional - por exemplo, Londres, Paris, Genebra, Estocolmo, Nova York, Madri, Hong Kong, Singapura, Sidney, Bruxelas, Viena. Esta citação não está listando as cidades em ordem de preferência ou popularidade.

Mas se compararmos com a lista das mais influentes metrópoles do mundo, mencionadas em nossa postagem anterior, perceberemos dois fatos bem visíveis:

- as duas listas têm várias cidades em comum (Londres, Nova York, Paris, Hong Kong, Cingapura, Madri, etc);

- nas duas listas, há várias cidades cuja primeira ou segunda língua oficial é o Inglês.

domingo, 13 de abril de 2008

O escritório é um campo de batalha?

Na língua inglesa, the office is a battlefield… É por isso que há tantos termos técnicos militares que são usados no mundo dos negócios. A matriz de uma empresa, por exemplo, pode ser traduzida como head office ou headquarters (= quartel-general). Diz-se também da segunda pessoa na hierarquia de um escritório: “He / she is the second in comand”.

É na área de Marketing que vemos a maior parte dessas expressões idiomáticas emprestadas das artes bélicas. Quando o assunto é competitividade, fala-se em ganhar terreno (gain ground) no mercado e juntar forças (join forces) com outra empresa em alguma parceria; as metas para a área de vendas são targets (=alvos); e concorrentes devem ser bombardeados (bombarded).

Yes, business is war... Então, o melhor a fazer é se armar do melhor conhecimento possível para não entrar em nenhuma situação difícil - ou campo minado (minefield) - e nem ser apanhado em algum fogo cruzado (get caught in the crossfire). Proteja-se bem e mire no sucesso!

Keep your back covered and set your sights on success!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Dicionários de termos jurídicos

Dicionários e outras obras de referência para Inglês Jurídico:

CAVALCANTE, José Cândido Marques. Dicionário Inglês-Português de termos econômicos e comerciais. Petrópolis: Vozes / Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 1979.

BLACK, Henry Campbell. Black´s Law Dictionary. Sixth Edition. USA: West Publishing Co., 1990.

CLAPP, James E. Random House Webster´s DICTIONARY OF LAW. New York: Random House, 2000.

COLLIN, P.H. Dictionary of Law -Third edition. Great Britain: Peter Collin Publishing Ltd., 2000.

GIFIS, Steven H. Law Dictionary - Fourth Edition. USA: Barron´s, 1996.

GOYOS, Durval de Noronha. (1993) Dicionário juridico Português-Inglês. São Paulo : Observador Legal Editora, 2002.

MELLO, Maria Chaves de. Dicionário Jurídico Português/Inglês/Português. 8ª. edição revista, ampliada e atualizada. São Paulo: Método, 2006.

NOGUEIRA, Danilo. Vocabulário para Direito Societário Português/Inglês. São Paulo: SBS, 2000.

WALKER, David M. The Oxford Companion to Law. Oxford: Claredon Press, 1980.

Dicionários

Tentar aprender um idioma sem ter um bom dicionário é perda de tempo – literalmente. Onde mais se pode encontrar aquela palavra de que você precisa tanto? Além disso, um dicionário é útil para se averiguar a grafia correta de um termo (ou se há mais de uma grafia), a pronúncia da palavra (um bom dicionário mostrará também as variações regionais), que classe de palavra é (substantivo, adjetivo, verbo, etc), o grau de formalidade da palavra (se é arcaica, coloquial, gíria, baixo calão, etc) e se pertence a alguma área técnica ou científica (Medicina, Filosofia, Direito, etc). Sem falar nas expressões idiomáticas, cujo conhecimento é fundamental para aqueles que desejam ter um inglês fluente e natural.


Dois ou três bons dicionários na estante e qualquer estudante estará bem assistido. Independentemente do nível de inglês, todo aluno deve procurar adquirir pelo menos um dicionário bilíngüe (Português-Inglês), um monolíngüe (English-English) e um de termos técnicos (Inglês Jurídico, Inglês Comercial). Para os adeptos das facilidades tecnológicas, há versões dos melhores dicionários em CD-ROM, DVD e outras versões digitais compatíveis com Palm, Smartphone, etc.

O investimento vale a pena. O dicionário é o melhor amigo do aluno.

CD-ROM ou CD-rum?

E por falar em mídia digital... É impressionante como até hoje se vê por aí gente pronunciando errado, falando em "CD-rum"... Eu me pergunto quantas garrafas de rum são necessárias para produzir esse efeito. A forma correta é CD-ROM, que é a abreviação de Compact Disk Read Only Memory, ou disco compacto somente de leitura.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Practice makes Present Perfect


Os provérbios são realmente a sabedoria de um povo... O provérbio inglês “Practice makes perfect” – “A prática leva à perfeição” – tem realmente algo a nos ensinar. Geralmente nós nos sentimos frustrados quando erramos e então nos esquecemos de que a perfeição é algo que só se atinge com o tempo e a prática.

Quando o assunto é inglês, a maioria dos executivos de negócios se sente mal em demonstrar que não sabe ou se esqueceu de usar uma determinada estrutura de gramática. O Present Perfect, por exemplo, não é algo difícil de se aprender: usamos quando falamos de uma ação ou evento que aconteceu no passado, em um tempo não específico (Have you worked as a secretary? - Você já trabalhou como secretária?). Também usamos para fatos ou situações que começaram no passado e continuam até o momento presente (I have been a lawyer for ten years now. – Eu sou advogado há dez anos.)

Explicar o Present Perfect é simples – a maioria dos alunos já estudou sobre as regras e talvez fosse capaz até mesmo de dar uma aula teórica sobre o assunto. Mas quando a questão é a prática... “Aí, o bicho pega, professora”, respondeu-me um aluno. Eu ri.

Não se preocupe: quando a questão é a prática, nada melhor do que praticar. Pense nos dois casos que mencionei acima. Pense em quantas situações do dia-a-dia necessitam desse tempo verbal. Tente passar essas frases que você imaginou para o inglês. Ouça músicas, assista a filmes em inglês. E quando se deparar com o Present Perfect em alguma frase, procure compreender o sentido, anote, repita, cante. Simples assim: pratique seu Present Perfect. É só a prática mesmo que leva à perfeição.

Enjoy yourself!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Um país monolíngüe em um mundo poliglota

Muitas pessoas hoje no Brasil já começam a perceber que falar inglês fluentemente é pré-requisito para a obtenção de um bom emprego. É cada vez maior a procura por cursos de inglês por parte de profissionais que desejam melhorar suas qualificações.

Uma pesquisa realizada pelo SINPRORP – Sindicato dos Profissionais Liberais de Relações Públicas no Estado de São Paulo - revelou que o profissional que fala o idioma pode receber salário até 4,6 vezes maior em relação àqueles que não falam a língua inglesa. E empresas de grande porte como algumas multinacionais já começam a requisitar o conhecimento de duas línguas estrangeiras, normalmente o inglês e o espanhol.
Isso se deve à intensificação do comércio mundial e do intercâmbio cultural e científico entre países do mundo inteiro. Em outras palavras, a globalização.

O Brasil, entretanto, continua lingüisticamente muito aquém de suas potencialidades. Há décadas, o ensino de língua estrangeira deixou de ser obrigatório na rede pública, e acabou sendo encarado como uma "atividade didática", que não exige freqüência ou atenção às aulas. Nas escolas particulares, o ensino de inglês e espanhol se tornou um diferencial, chegando alguns estabelecimentos a terceirizar as aulas, por meio de cursos livres de idiomas. O resultado é que o adolescente brasileiro em geral não vê a importância da fluência em língua estrangeira, e só vem a perceber a dimensão do problema na fase adulta, quando já está em plena competição no mercado de trabalho. Nesse momento, o aprendizado de inglês passa a ser um motivo a mais de preocupação e angústia na já estressante rotina dos candidatos a emprego.

A conseqüência mais imediata é a busca pelo aprendizado rápido e em detrimento da preparação adequada e do estudo necessário. Na guerra pela conquista de alunos, às vezes o vencedor é o curso de inglês que promete ensinar a falar rápido e "sem dever de casa". Mas para se manter uma conversação de negócios é necessário mais do que conhecimentos básicos de gramática e de expressões coloquiais.

O inglês falado em situações de trabalho no mundo dos negócios - o Inglês Comercial ou Business English - é mais formal do que o inglês falado em situações informais do dia-a-dia, além de conter um vocabulário próprio de termos técnicos de administração, contabilidade, marketing, economia, etc. Já o inglês usado por profissionais do Direito - o Inglês Jurídico ou Legal English - é muito formal, caracterizado por frases longas e estruturas de gramática complexas, além de um vocabulário desconhecido por leigos - até mesmo por leigos cuja língua materna é o inglês. Tanto o Inglês Comercial quanto o Inglês Jurídico requerem dedicação ao estudo, por parte do aluno, e comprometimento com a qualidade das aulas, por parte do professor.

Sem essa aliança, o Brasil nunca conseguirá se inserir totalmente no mundo seleto dos países ricos e desenvolvidos. A comunicação perfeita e eficaz no mundo dos negócios e das relações internacionais é essencial para a proteção dos interesses econômicos e políticos de um Estado, de seus cidadãos e empresas. Disso bem sabem países como a Alemanha, a Suíça, a Holanda e outros países desenvolvidos da Europa, que não têm o inglês como língua oficial, mas nunca se descuidaram do ensino de idiomas em suas escolas fundamentais.