quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Rio Oil & Gas Expo and Conference 2008


A Rio Oil & Gas Expo and Conference é o principal evento de Petróleo e Gás da América Latina. Realizada a cada dois anos no Centro de Convenções do Riocentro, Rio de Janeiro, desde 1982, a exposição é uma importante oportunidade para as empresas nacionais e estrangeiras apresentarem seus produtos e serviços, enquanto a conferência é o forum de discussão sobre inovações tecnológicas.

Este ano, a Rio Oil & Gas Expo and Conference tem como lema "Petróleo & Gás no Século XXI: Desafios Tecnológicos".

Ganha um doce quem adivinhar qual o idioma estrangeiro mais falado durante as conferências e os negócios...

Rio Oil & Gas Expo and Conference 2008 - de 15 a 18 de setembro de 2008, no Riocentro.
Exposição - das 12h às 20h
Conferência - das 9h às 18h

Para saber mais sobre o evento, acesse:
http://www.ibp.org.br/main.asp?Team={70BDA2BC-8CA1-48A6-8B9A-DF11C9B56F6C}

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Raise or rise?

Raise (verbo regular: raise, raised, raised) pode ser traduzido como "levantar", "alçar", "soerguer", "erguer"; por exemplo, the car raised a cloud of dust (= “o carro levantou uma nuvem de poeira”); the union complained that the company had not raised salaries or wages in the previous year (= “O sindicato reclamou que a empresa não havia aumentado os salários no ano anterior").

Rise (verbo irregular: rise, rose, risen) é normalmente traduzido como "levantar-se", "alçar-se", "erguer-se"; como nos exemplos: The sun rises early in summer. ( = “O sol nasce cedo no verão”.) Unemployment rose 1.5% last year. (“O desemprego subiu 1.5% no ano passado.”)

Como se pode observar, embora parecidos à primeira vista, raise e rise são bem diferentes; raise é seguido de um objeto direto ou indireto; rise é normalmente intransitivo.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Educação sem barreiras de língua


Eles têm excelência em educação e uma atraente lista de MBAs, dentre os quais Marketing é um dos mais procurados, assim como o MBA em Gestão e Business Law. Este último está sendo disponibilizado a empresas e as suas universidades corporativas (cursos in-company). E para assegurar a qualidade de seu material didático, foi criado o Pool de Serviços.

Em que país fica essa instituição? No Brasil, mesmo... Estamos falando do programa FGV Management, da Fundação Getúlio Vargas. Pela quantidade de termos da língua inglesa encontrada na página da instituição, percebe-se a importância dada ao conhecimento de idiomas, particularmente o Inglês. Não se trata de mera erudição: a FGV, uma instituição de excelência educacional, parece estar consciente de que o Brasil precisa deixar de ser um país monolíngüe para se inserir definitivamente no cenário internacional.

E a contribuição da FGV é preparar executivos brasileiros para essa nova era de internacionalização e globalização. Os benefícios serão de toda a sociedade brasileira: mais negócios internacionais, mais investimentos estrangeiros, mais empregos, mais geração de renda.

Para mais informações sobre os programas e cursos da FGV, acesse:

FGV Management
http://www.fgv.br/fgvmgm/

Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas (EBAPE/FGV)
http://www.ebape.fgv.br/institucional/asp/dsp_escola.asp

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Brasil sem Inglês perde investimentos multinacionais


É "chover no molhado" dizer que os executivos de negócios no Brasil estão perdendo oportunidades de ótimos empregos por não falarem Inglês. A (má) novidade é que o Brasil como um todo está perdendo com isso: multinacionais estão preferindo abrir subsidiárias em outros países, como a Costa Rica e a Argentina (em vez do Brasil), porque nesses locais encontram-se mais facilmente executivos bilíngües.

É o que revela uma reportagem intitulada "Não tem perhaps", publicada na revista Você S.A. de agosto de 2008. A matéria traz diversos exemplos recentes dessa lamentável perda. A HP, a multinacional americana de computadores, desistiu de abrir um centro de serviços em São Paulo. E quem levou a melhor foi a Costa Rica, que com isso lucrou 5,000 empregos para jovens recém-formados na área de informática. Jair Pianucci, diretor de Recursos Humanos da HP, explica que na Costa Rica, que só tem 4,3 milhões de habitantes, é comum encontrar milhares de trabalhadores que falam perfeitamente Inglês - ao passo que no Brasil, país com uma população muito maior, profissionais realmente bilíngues são raros, mesmo entre os executivos de negócios.

A multinacional alemã de tecnologia SAP decidiu construir seu centro de serviços compartilhados na Argentina. E o Brasil perdeu mais 50 vagas para profissionais. A SAP Brasil também interrompeu os investimentos no seu centro de desenvolvimento de software em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.

Álvaro Cyrino, professor de estratégia e internacionalização da Fundação Dom Cabral, em Belo Horizonte, aponta outras barreiras: o Brasil tem custos muito altos de produção, infra-estrutura e impostos. Some-se a isso a carência de trabalhadores bilíngües (mais disponíveis em outros países vizinhos) e lá se vai mais um investimento que poderia ter ficado no Brasil.

Nosso blog Inglês Comercial e Jurídico gostaria de lembrar aos leitores que tanto na Argentina como na Costa Rica o Inglês não é língua materna nem oficial. Portanto, se esses países têm mais profissionais bem formados, com certeza isso se deveu a esforços e a investimentos realizados por seus governos e sociedades. O Brasil poderia ser mais competitivo se encarasse a barreira da língua como um urgente desafio a ser vencido, em vez de ignorar o problema. Falar bem um idioma - estrangeiro ou materno - é uma questão de estrutura de ensino, investimento correto em educação.

Há dois anos a multinacional indiana Tata teve grande dificuldade ao montar seu escritório aqui no Brasil: não havia gente qualificada o suficiente para se comunicar em Inglês. A empresa alemã Siemens ainda tem vagas abertas aqui em sua filial brasileira - as vagas não são preenchidas por causa da carência de pessoas fluentes no idioma.

A revista Você S.A. prossegue com observações importantes, feitas por experts em Recursos Humanos, de que não se trata somente de "se comunicar em inglês" - é essencial que o profissional tenha um bom nível de expressão no idioma, que o permita efetivamente conversar e realizar negócios em inglês (inclusive com falantes nativos), redigir corretamente documentos e e-mails, etc.

O Brasil perde quando fica fora dos planos de expansão e investimento de grandes corporações, que poderiam estar estabelecidas aqui, gerando empregos e divisas. E nossos profissionais também perdem, quando ficam sem a oportunidade de uma experiência de trabalho numa empresa multinacional de grande porte e tecnologia de ponta.

É hora de pronunciarmos nosso "Abre-te, Sésamo" - pensar no estudo de idiomas como uma chave que abrirá muitas portas para o Brasil no mercado internacional, e ajudará a trazer o desenvolvimento de que nosso país tanto necessita.

LINK:
Revista Você S.A.
http://vocesa.abril.com.br/edicoes/0122/aberto/materia/mt_293211.shtml

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

A call to the Bar


Não, não é um convite para tomar umas cervejas... (rs) Na verdade, the Bar é a instituição (Ordem) que regula a profissão e a atividade de advogado, tanto nos Estados Unidos (the American Bar Association) quanto na Inglaterra e País de Gales (the Bar Council). O termo the Bar também é usado para se referir à própria profissão de advogado, ou ao conjunto, à classe dos advogados.

A call to the Bar é a autorização recebida por um advogado para começar a exercer sua profissão, após passar nas provas da Ordem (the Bar examinations). He was called to the Bar – no Brasil, diríamos: Ele passou no Exame de Ordem da OAB.

domingo, 10 de agosto de 2008

O que se ganha

Em Inglês, salário pode ser traduzido como salary ou wages.

Se você trabalha em escritório (ou seja, é um white-collar worker) e recebe um salário mensal, normalmente depositado em sua conta corrente pela empresa, então o que você recebe é salary.

Por outro lado, um trabalhador braçal (blue-collar worker) que é remunerado semanalmente com dinheiro em espécie (cash in hand) recebe wages. Quando falamos de salário mínimo, normalmente usamos a expressão minimum wages.

Já os trabalhadores autônomos (self-employed professionals), como os advogados, tradutores, etc. recebem fees (=honorários).


quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O Código Civil Brasileiro em Inglês

Um lançamento recente - e mais uma importante ferramenta para aqueles que trabalham com Direito, Relações Internacionais, Comércio Exterior:

ROSE, Leslie. O Código Civil Brasileiro em Inglês - The Brazilian Civil Code In English. Rio de Janeiro: Renovar, 2008.

ISBN: 97885147-667-7

Trata-se de uma edição bilíngüe (Português / Inglês), uma louvável iniciativa tanto da autora quanto da editora. Esperamos que outras publicações de códigos bilíngües venham na seqüência, particularmente neste momento de expansão e destaque que o Brasil vivencia no cenário comercial e político mundial.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

By-laws or bylaws?

Bylaws (termo usado normalmente no plural) é um documento que define a organização interna de uma instituição, uma empresa, um clube, etc; pode-se traduzir como estatuto ou regulamento. Nos EUA, é o contrato social (que na Grã-Bretanha chama-se Articles of Association).

By-law, no inglês britânico, é uma lei municipal; seu equivalente no inglês americano é ordinance.

Warrant or warranty?


Warrant é um documento oficial, emitido por uma autoridade competente, equivalente ao nosso mandado (como, por exemplo, arrest warrant - mandado de prisão; search warrant - mandado de busca e apreensão).

Warranty é garantia - de um produto, por exemplo (The watch is sold with a twelve month warranty); uma garantia de evicção (warranty of title); etc.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Parece até Português...

... mas é Latim mesmo: a expressão de novo, usada no Inglês Jurídico, tem significado semelhante ao da Língua Portuguesa (= "novamente"), como no exemplo abaixo:

If there is an appeal, a local trial court may try the case again, de novo.

Note-se particularmente a expressão trial de novo - uma forma de apelação que pode resultar num segundo julgamento, como se não tivesse havido o anterior. É mais comum nas small claims courts, equivalentes aos nossos Juizados Especiais.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Mrs or Miss?



Você precisa mandar um e-mail ou carta para a presidente de uma empresa, ou uma gerente; ou precisa falar com ela ao telefone - que título usar, "Mrs" ou "Miss"? Como chamá-la, "Senhora" ou "Senhorita"?

Nem um nem outro: prefira sempre o título "Ms", que é neutro, como sua contrapartida masculina, o título "Mr". Lembre-se: cada vez mais, as grandes empresas e as instituições políticas e comerciais do mundo inteiro estão adotando políticas não discriminativas e evitando linguagem sexista. Etiqueta é uma questão de atitude politicamente correta, e a linguagem de um executivo, o seu melhor cartão de visita.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

OS 10 MAIORES BILIONÁRIOS DO MUNDO

Quem são? De onde são? Como conseguiram ficar ricos?

Nosso blog INGLÊS COMERCIAL E JURÍDICO traz todas essas informações fresquinhas para você, e propõe uma reflexão…

Os 10 mais ricos do mundo:

(Dados: NOME, PAÍS, IDADE, COMO ADQUIRIU SUA FORTUNA)

1. Warren Buffet, EUA, 77, construiu sua fortuna.
2. Carlos Slim Helu, México, 68, construiu sua fortuna.
3. Bill Gates, EUA, 52, construiu sua fortuna.
4. Lakshmi Mittal, Índia, 57, herdou e continua aumentando sua fortuna.
5. Mukesh Ambani, Índia, 50, construiu sua fortuna.
6. Anil Ambani, Índia, 48, herdou sua fortuna.
7. Ingvar Kamprad, Suécia, 81, construiu sua fortuna.
8. KP Singh, Índia, 76, herdou e continua aumentando sua fortuna.
9. Oleg Deripaska, Russia, 40, construiu sua fortuna.
10. Karl Albrecht, Alemanha, 88, construiu sua fortuna.


CONSTATAÇÃO:
Dos 10 mais ricos do mundo,
· 08 têm idade igual ou superior a 50 anos;
· 07 são self-made billionaires, ou seja, construíram sua própria fortuna;
· 02 dos que herdaram continuam aumentando suas fortunas;
· nenhum deles ficou rico ganhando na loteria;
· 06 falam Inglês como primeira ou segunda língua.

REFLEXÕES:
1) RIQUEZA NÃO É UMA QUESTÃO DE SORTE - A maioria dos milionários obteve sua riqueza trabalhando, investindo e acumulando. Começaram seus empreendimentos entregando jornais (como Warren Buffet), vendendo móveis (como Ingvar Kamprad) ou flores de plástico (como Li Ka-shing, 11o. na lista). Poucos receberam uma fortuna como herança. Mesmo assim, estes continuam trabalhando para preservar e aumentar seu patrimônio.

2) É NECESSÁRIO TER PACIÊNCIA – A maioria dos milionários construiu sua fortuna ao longo de décadas e só entrou para a lista em idade madura.

3) COMUNICAÇÃO É VITAL NOS NEGÓCIOS - O processo de construção de uma fortuna exige observação, planejamento e boa comunicação na hora de fazer negócios. Falar fluentemente Inglês (como língua materna ou estrangeira) é, sem dúvida alguma, uma ferramenta indispensável para o sucesso nos empreendimentos. Além disso, estar bem-informado sobre bons investimentos e negócios é essencial para se obter um bom retorno. E muitas informações boas circulam em Inglês...

CONCLUSÃO:
Se você não nasceu rico nem conseguiu ainda ganhar na (tão sonhada!) loteria, não desanime. Pelo contrário, é hora de começar a caminhar na direção de sua fortuna - pelo caminho da realidade:
- Trabalhe e sempre reserve algum dinheiro para investir e aplicar;
- Observe constantemente o mundo à sua volta, buscando sempre uma oportunidade de um bom negócio ou investimento;
- Leia, ouça e assista a notícias: mantenha-se bem informado;
- Estude aplicadamente para dominar o idioma mais falado no mundo dos negócios – o Inglês. Principalmente o Inglês Comercial, a chave de todas as situações de negócios de que você vai participar.

Muito sucesso para você, e que seu nome esteja na lista dos 10 mais ricos do mundo daqui a alguns anos.

Eliziane Andrade

P.S.: Para os que desejarem saber mais detalhes sobre o mundo das 10 maiores fortunas da atualidade, leia:

http://www.forbes.com/2008/03/05/richest-people-billionaires-billionaires08-cx_lk_0305billie_land.html

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Cidades globais: as 10 mais poderosas

Uma pesquisa realizada pelo grupo de estudos Globalização e Cidades Mundiais (sigla GaWC, em Inglês) da Universidade de Loughborough, em Liverpool, GB, e publicada na edição especial de 40 anos da revista Exame, em 05.12.2007, aponta que há cidades no mundo atual que são politica, economica e culturalmente mais influentes do que muitas nações. Segundo o GaWC, 40 cidades despontam como as mais prósperas, inovadoras e influentes metrópoles do mundo. As dez mais poderosas são:

1 - Londres
2 - Nova York
3 - Hong Kong
4 - Paris
5 - Tóquio
6 - Cingapura
7 - Toronto
8 - Chicago
9 - Madri
10- Frankfurt

É difícil não perceber que, entre essas “10 mais”, seis falam Inglês como primeira ou segunda língua oficial. Isso significa que o Inglês se tornou uma língua predominante no mundo dos negócios, da política, do conhecimento científico, das tendências da atualidade, enfim, do poder...

Arbitragem internacional: os maiores centros

Atualmente, algumas cidades no mundo destacam-se como centros de arbitragem internacional - por exemplo, Londres, Paris, Genebra, Estocolmo, Nova York, Madri, Hong Kong, Singapura, Sidney, Bruxelas, Viena. Esta citação não está listando as cidades em ordem de preferência ou popularidade.

Mas se compararmos com a lista das mais influentes metrópoles do mundo, mencionadas em nossa postagem anterior, perceberemos dois fatos bem visíveis:

- as duas listas têm várias cidades em comum (Londres, Nova York, Paris, Hong Kong, Cingapura, Madri, etc);

- nas duas listas, há várias cidades cuja primeira ou segunda língua oficial é o Inglês.

domingo, 13 de abril de 2008

O escritório é um campo de batalha?

Na língua inglesa, the office is a battlefield… É por isso que há tantos termos técnicos militares que são usados no mundo dos negócios. A matriz de uma empresa, por exemplo, pode ser traduzida como head office ou headquarters (= quartel-general). Diz-se também da segunda pessoa na hierarquia de um escritório: “He / she is the second in comand”.

É na área de Marketing que vemos a maior parte dessas expressões idiomáticas emprestadas das artes bélicas. Quando o assunto é competitividade, fala-se em ganhar terreno (gain ground) no mercado e juntar forças (join forces) com outra empresa em alguma parceria; as metas para a área de vendas são targets (=alvos); e concorrentes devem ser bombardeados (bombarded).

Yes, business is war... Então, o melhor a fazer é se armar do melhor conhecimento possível para não entrar em nenhuma situação difícil - ou campo minado (minefield) - e nem ser apanhado em algum fogo cruzado (get caught in the crossfire). Proteja-se bem e mire no sucesso!

Keep your back covered and set your sights on success!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Dicionários de termos jurídicos

Dicionários e outras obras de referência para Inglês Jurídico:

CAVALCANTE, José Cândido Marques. Dicionário Inglês-Português de termos econômicos e comerciais. Petrópolis: Vozes / Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 1979.

BLACK, Henry Campbell. Black´s Law Dictionary. Sixth Edition. USA: West Publishing Co., 1990.

CLAPP, James E. Random House Webster´s DICTIONARY OF LAW. New York: Random House, 2000.

COLLIN, P.H. Dictionary of Law -Third edition. Great Britain: Peter Collin Publishing Ltd., 2000.

GIFIS, Steven H. Law Dictionary - Fourth Edition. USA: Barron´s, 1996.

GOYOS, Durval de Noronha. (1993) Dicionário juridico Português-Inglês. São Paulo : Observador Legal Editora, 2002.

MELLO, Maria Chaves de. Dicionário Jurídico Português/Inglês/Português. 8ª. edição revista, ampliada e atualizada. São Paulo: Método, 2006.

NOGUEIRA, Danilo. Vocabulário para Direito Societário Português/Inglês. São Paulo: SBS, 2000.

WALKER, David M. The Oxford Companion to Law. Oxford: Claredon Press, 1980.

Dicionários

Tentar aprender um idioma sem ter um bom dicionário é perda de tempo – literalmente. Onde mais se pode encontrar aquela palavra de que você precisa tanto? Além disso, um dicionário é útil para se averiguar a grafia correta de um termo (ou se há mais de uma grafia), a pronúncia da palavra (um bom dicionário mostrará também as variações regionais), que classe de palavra é (substantivo, adjetivo, verbo, etc), o grau de formalidade da palavra (se é arcaica, coloquial, gíria, baixo calão, etc) e se pertence a alguma área técnica ou científica (Medicina, Filosofia, Direito, etc). Sem falar nas expressões idiomáticas, cujo conhecimento é fundamental para aqueles que desejam ter um inglês fluente e natural.


Dois ou três bons dicionários na estante e qualquer estudante estará bem assistido. Independentemente do nível de inglês, todo aluno deve procurar adquirir pelo menos um dicionário bilíngüe (Português-Inglês), um monolíngüe (English-English) e um de termos técnicos (Inglês Jurídico, Inglês Comercial). Para os adeptos das facilidades tecnológicas, há versões dos melhores dicionários em CD-ROM, DVD e outras versões digitais compatíveis com Palm, Smartphone, etc.

O investimento vale a pena. O dicionário é o melhor amigo do aluno.

CD-ROM ou CD-rum?

E por falar em mídia digital... É impressionante como até hoje se vê por aí gente pronunciando errado, falando em "CD-rum"... Eu me pergunto quantas garrafas de rum são necessárias para produzir esse efeito. A forma correta é CD-ROM, que é a abreviação de Compact Disk Read Only Memory, ou disco compacto somente de leitura.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Practice makes Present Perfect


Os provérbios são realmente a sabedoria de um povo... O provérbio inglês “Practice makes perfect” – “A prática leva à perfeição” – tem realmente algo a nos ensinar. Geralmente nós nos sentimos frustrados quando erramos e então nos esquecemos de que a perfeição é algo que só se atinge com o tempo e a prática.

Quando o assunto é inglês, a maioria dos executivos de negócios se sente mal em demonstrar que não sabe ou se esqueceu de usar uma determinada estrutura de gramática. O Present Perfect, por exemplo, não é algo difícil de se aprender: usamos quando falamos de uma ação ou evento que aconteceu no passado, em um tempo não específico (Have you worked as a secretary? - Você já trabalhou como secretária?). Também usamos para fatos ou situações que começaram no passado e continuam até o momento presente (I have been a lawyer for ten years now. – Eu sou advogado há dez anos.)

Explicar o Present Perfect é simples – a maioria dos alunos já estudou sobre as regras e talvez fosse capaz até mesmo de dar uma aula teórica sobre o assunto. Mas quando a questão é a prática... “Aí, o bicho pega, professora”, respondeu-me um aluno. Eu ri.

Não se preocupe: quando a questão é a prática, nada melhor do que praticar. Pense nos dois casos que mencionei acima. Pense em quantas situações do dia-a-dia necessitam desse tempo verbal. Tente passar essas frases que você imaginou para o inglês. Ouça músicas, assista a filmes em inglês. E quando se deparar com o Present Perfect em alguma frase, procure compreender o sentido, anote, repita, cante. Simples assim: pratique seu Present Perfect. É só a prática mesmo que leva à perfeição.

Enjoy yourself!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Um país monolíngüe em um mundo poliglota

Muitas pessoas hoje no Brasil já começam a perceber que falar inglês fluentemente é pré-requisito para a obtenção de um bom emprego. É cada vez maior a procura por cursos de inglês por parte de profissionais que desejam melhorar suas qualificações.

Uma pesquisa realizada pelo SINPRORP – Sindicato dos Profissionais Liberais de Relações Públicas no Estado de São Paulo - revelou que o profissional que fala o idioma pode receber salário até 4,6 vezes maior em relação àqueles que não falam a língua inglesa. E empresas de grande porte como algumas multinacionais já começam a requisitar o conhecimento de duas línguas estrangeiras, normalmente o inglês e o espanhol.
Isso se deve à intensificação do comércio mundial e do intercâmbio cultural e científico entre países do mundo inteiro. Em outras palavras, a globalização.

O Brasil, entretanto, continua lingüisticamente muito aquém de suas potencialidades. Há décadas, o ensino de língua estrangeira deixou de ser obrigatório na rede pública, e acabou sendo encarado como uma "atividade didática", que não exige freqüência ou atenção às aulas. Nas escolas particulares, o ensino de inglês e espanhol se tornou um diferencial, chegando alguns estabelecimentos a terceirizar as aulas, por meio de cursos livres de idiomas. O resultado é que o adolescente brasileiro em geral não vê a importância da fluência em língua estrangeira, e só vem a perceber a dimensão do problema na fase adulta, quando já está em plena competição no mercado de trabalho. Nesse momento, o aprendizado de inglês passa a ser um motivo a mais de preocupação e angústia na já estressante rotina dos candidatos a emprego.

A conseqüência mais imediata é a busca pelo aprendizado rápido e em detrimento da preparação adequada e do estudo necessário. Na guerra pela conquista de alunos, às vezes o vencedor é o curso de inglês que promete ensinar a falar rápido e "sem dever de casa". Mas para se manter uma conversação de negócios é necessário mais do que conhecimentos básicos de gramática e de expressões coloquiais.

O inglês falado em situações de trabalho no mundo dos negócios - o Inglês Comercial ou Business English - é mais formal do que o inglês falado em situações informais do dia-a-dia, além de conter um vocabulário próprio de termos técnicos de administração, contabilidade, marketing, economia, etc. Já o inglês usado por profissionais do Direito - o Inglês Jurídico ou Legal English - é muito formal, caracterizado por frases longas e estruturas de gramática complexas, além de um vocabulário desconhecido por leigos - até mesmo por leigos cuja língua materna é o inglês. Tanto o Inglês Comercial quanto o Inglês Jurídico requerem dedicação ao estudo, por parte do aluno, e comprometimento com a qualidade das aulas, por parte do professor.

Sem essa aliança, o Brasil nunca conseguirá se inserir totalmente no mundo seleto dos países ricos e desenvolvidos. A comunicação perfeita e eficaz no mundo dos negócios e das relações internacionais é essencial para a proteção dos interesses econômicos e políticos de um Estado, de seus cidadãos e empresas. Disso bem sabem países como a Alemanha, a Suíça, a Holanda e outros países desenvolvidos da Europa, que não têm o inglês como língua oficial, mas nunca se descuidaram do ensino de idiomas em suas escolas fundamentais.